domingo, 7 de agosto de 2011

AOS  QUE NÃO CONHECEM A HISTÓRIA !

PL 1ª PARTE


      Partido Liberal foi um partido político brasileiro do Período Imperial, surgido por volta de 1837 . Sua ideologia propunha a defesa dos interesses dos senhores rurais e das camadas médias urbanas sem compromissos diretos com a escravidão. Com base de apoio nas províncias do Centro-sul do país, pode ser considerado como um partido à esquerda de seu grande rival, o Partido Conservador, que tinha como bandeira a manutenção da dominação política das elites escravocratas rurais.
      Já em fins de 1860, o Partido Liberal deu lugar a Liga Progressista, cujo fundador principal foi Joaquim Nabuco. A Liga Progressista, porém, logo teve nova cisão, mantendo-se nele os liberais moderados, ao passo que os liberais radicais uniram-se aos republicanos e um pequeno grupo mais conservador fundou o novo Partido Liberal, em 1870. O novo Partido Liberal, de 1870, passou a defender um programa político que não se restringia à questão da centralização do poder, defendendo temas como a abolição da escravatura e eleições diretas.
O Partido Liberal diferia do Partido Conservador quanto ao método ou ao modo de lidar com a realidade social. Os conservadores apostavam num poder central forte, enquanto os liberais defendiam a autonomia das províncias e valorizavam a representação nacional (deputados eleitos). Embora a diferença de posição entre conservadores e liberais não fosse grande nem irreconciliável, ambos adotavam processos absolutamente iguais, usando da máquina administrativa de acordo com suas necessidades eleitoralistas. A ponto de o Imperador D. Pedro II do Brasil registrar em suas notas particulares que "a nossa principal necessidade política é a liberdade de eleição". 



No dia 23 de novembro de 1876 Rui Barbosa casa-se com Maria Augusta Viana Bandeira, com quem permaneceria por toda a vida. Da união nascem cinco filhos: Maria Adélia (1878), Alfredo Rui (1879), Francisca (1880), João (1890) e Maria Luísa Vitória (1894). 
     Conferências, discursos e comícios. Aos poucos, a política vai entrando na vida de Rui Barbosa. Em 13 de janeiro de 1878 é eleito deputado à Assembléia Legislativa Provincial da Bahia pelo Partido Liberal, com 1.071 votos. Em setembro do mesmo ano elege-se deputado geral e muda-se para a Corte, no Rio de Janeiro.
     Com o diploma de advogado nas mãos, Rui Barbosa regressa à Bahia e, após longa enfermidade, inicia carreira no escritório do Conselheiro Dantas e de Leão Veloso. Em março de 1872 estréia no júri, obtendo a condenação de réu que seduzira uma moça de condição social humilde. A vitória daquele rapaz de apenas 22 anos foi amplamente divulgada pela imprensa. É quando se aproxima de Rodolfo Dantas, filho do Conselheiro, proprietário e diretor do Diário da Bahia, órgão do Partido Liberal em que Rui Barbosa ingressara em 1871, seguindo os passos do pai, que fora deputado geral. Nasce uma forte amizade e Rui, feito redator-chefe do periódico, colaboraria no jornal, sem remuneração, desenvolvendo campanhas pela abolição, reforma eleitoral, liberdade religiosa e sistema federativo.  
RUI BARBOSA FOI SENADOR PELO PL. Cujo Partido foi


PL 2ª PARTE :
     Foi criado em 1985, participando logo das eleições municipais, tendo como candidato o então deputado federal Ruy Côdo, em São Paulo, e Álvaro Valle, que tinha sido preterido por Rubem Medina como candidato pelo PFL. Nas eleições de 1986, ainda tinha o registro provisório, e elegeu vários deputados na Assembleia Constituinte. Seu número eleitoral era o 22 e obteve registro permanente em 25 de fevereiro de 1988. Nesse ano, lançou como candidatos as prefeituras de São Paulo, e Rio de Janeiro, respectivamente, João Mellão Neto, ex-secretário do então prefeito Jânio Quadros, e Álvaro Valle, presidente da legenda, que novamente obteve grande votação.
No ano de 1989, o partido lança Guilherme Afif Domingos como candidato à presidência, com uma plataforma neoliberal, com sua famosa frase "Juntos, chegaremos lá!". Quando começou a crescer nas pesquisas, o candidato da coligação PL-PDC passou a ser atacado pelos adversários que acusavam o candidato de ligações com o malufismo e com a ditadura militar. Ficou em sexto lugar, ao final da eleição.
Nas eleições de 1994, a legenda quase lançou como candidato o empresário potiguar Flávio Rocha, deputado federal pela legenda. Mas escândalos de corrupção o tiraram do pleito. Assim, restou ao PL, que já nesta época defendia a idéia de Imposto Único, apoiar o senador tucano Fernando Henrique Cardoso, ex-ministro de Itamar Franco, eleito em primeiro turno. O PL elegeu seu primeiro senador, o paulista Romeu Tuma, que, mais tarde iria para o PSL, PFL, DEM e PTB. Mas o PL rompeu com FHC e, em 1998, apoiou o ex-governador do Ceará e ex-Ministro da Fazenda Ciro Gomes, então no PPS. A coligação Brasil Real e Justo (PPS, PL, PAN) ficou em terceiro lugar. FHC foi reeleito. O PAN foi incorporado ao PTB em 2006.
Em 2000, o PL reelegeu o prefeito de Manaus, Alfredo Nascimento, ex-aliado do governador Amazonino Mendes. Em 1996, Alfredo estava no extinto PPB, como Amazonino. Distante do Governo de FHC, em 2002, o PL apóia o petista Luiz Inácio Lula da Silva, tendo como vice o megaempresário mineiro José Alencar, senador eleito pelo PMDB em 1998, na chapa de Itamar Franco governador e Newton Cardoso vice. Lula ganha a eleição de 2002.
O Partido Liberal se coligou nas eleições brasileiras de 2002 junto ao PT, PCB, PC do B e PMN no pleito que elegeu Luís Inácio Lula da Silva (do PT) como presidente da República e José Alencar (do PL) como vice-presidente.


HISTORIA DO PL 3ª parte  

    Refundar o Partido Liberal (PL) no Brasil. Essa é a expectativa do ex-deputado e atual presidente da sigla, Cleovan Siqueira, e de antigos filiados que ficaram insatisfeitos com a fusão do partido com o Prona, em 2006, resultando no Partido da República (PR). Cleovan afirma que desde 2007, os membros fundadores do PL estão articulados pra trazer novamente a legenda para o cenário político. Segundo ele, quando da extinção, o diretório nacional não discutiu com todos os membros a decisão de fundir o partido. “Quando a direção resolveu extinguir o partido, os quadros históricos não foram consultados”, afirmou Cleovan, um dos fundadores do PL em 1985.


      Para que um partido possa ser reconhecido como tal e garantir o lançamento de candidaturas nas eleições é necessário, além dos trâmites legais, como criação de CNPJ, ata de fundação, entre outros, conseguir 500 mil assinaturas. Cleovan garante que faltam apenas 100 mil assinaturas (março 2011) , que devem ser colhidas até o mês de maio, para que o partido possa disputar as eleições de 2012. Embora esteja organizado em 20 estados brasileiros, é a partir de Goiás que o novo partido pretende crescer. Isso se explica pela formação do atual diretório nacional, composto majoritariamente por goianos.
O novo PL, em encontro realizado por membros do partido, o empresário José Batista Júnior (PTB), conhecido como Júnior da Friboi, foi homenageado pelo grupo graças ao apoio pessoal para que o partido consiga ser registrado. Encontrei pessoas dispostas a criar conosco este novo partido inspirado no trabalho e na educação, para a construção de um país desenvolvido com um povo preparado e vivendo de maneira digna”, declarou Cleovan em agradecimento à José Batista. 
O presidente do Partido Liberal afirmou que a intenção do empresário é ajudar a fundação do partido, pois considera “importante ter vários partidos no país” e também “ajudar o governador Marconi”, com a criação de mais um partido para fortalecer sua base. Cleovan fez questão de ressaltar que José Batista permanece no PTB e que o presidente Jovair Arantes do mesmo modo é apoiador da refundação dos liberais.
      Nem todos os liberais se filiaram ao PR e desde o fim do partido quadros históricos pretendem refundar o Partido Liberal. Embora tenha ficado mágoas com os ex-correligionários que fundiram o partido com o Prona, comandados por Valdemar Costa Neto.

     Em 2007, uma nova articulação política comandada por Cleovan Siqueira restaurou a ideia de recriar o PL, com suas inspirações históricas, desde a revolução francesa, até os ideais de Rui Barbosa, na primeira versão do partido liberal no Brasil. e também na segunda versão já com Alvaro Valle.
   Temos orgulho de participar deste processo da terceira edição, como fundador.



      NINGUÉM NUNCA CONSEGUIU CALAR UM LIBERAL !

                                                 Francisco Vicente .

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